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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

avaliação do 15 grito dos excluidos

AVALIAÇÃO DO 15 GRITO DOS EXCLUIDOS
  1. Identificação
Frei Fernancio Barbosa Carneiro Ofmcap
Paróquia São Benedito
Av. Frei Serafim, 1626, Centro, Cx. P. 318, Teresina - PI, 64001020, 086 88040143, 86 32222667 – fernancyo@gmail.com
Pastoral: Agente de Pastoral Negros – Pastoral das Mulheres Marginalizadas
  1. Organização
Quando a organização do grito, ainda não existe uma equipe permanente, a equipe foi montada para o evento. Seria importante montar logo uma equipe para o 16 Grito, para que aconteça em todo regional. Sobre continuidade do grito, no pós- grito.
  1. Fase de preparação
Houve a articulação prévia, porém muito em cima, além da pressão de correr atrás das coisas por falta de recursos financeiros e estruturais.
Faltou um projeto e plano de trabalho com ações integradas.
Pouco envolvimento de outros movimentos, setores e organismos de pastoral social e de conservação para a realização do Grito, com maior participação de cinco pastorais e movimentos sociais.
Outros grupos e instituições não ligadas as estruturas eclesiais, surgiram na ultima hora e participaram do grito, sindicato e central sindical, partidos políticos, com gritos de ordem contra o governo Lula e aspectos de sal politica neo liberal e apoio aos banqueiros e sucateamento das universidades publicas estaduais..
Em relação a divulgação faltou panejamento para atingir os MCS de forma global.
Positivo a contratação das bicicletas com carro de som. Negativo a falta de microfone para inicio do grito. A vinheta do grito não foi divulgada nas rádios comunitárias como o planejado. Apoio do grito na rádio pioneira que pertence a Arquidiocese, através de entrevsita.
  1. Lançamento
Faltou um lançamento de impacto para mostrar a sociedade dos excluídos a necessidade de seu engajamento na participação do 15º Grito, como marco histórico pela luta da independência do Brasil que ainda dependente das multinacionais e capital estrangeiro.
  1. Durante o Grito
    1. Pontos altos
Manifestação popular contra a não independência social, racial e política cultural, apresentação de teatro popular, manifestações dos grupos organizados, fala dos excluídos, celebração da esperança e libertação da escravidão neoliberal, expressão corporal, cantos de libertação.
    1. Subsídios próprios
Ainda é um desafio a ser feito pelos grupos e movimentos que articulam o Grito, pelo menos um panfleto, camisas, spot para a tv.
As faixas trataram um pouco de nossa realidade de imigração e o censo do IBGE sobre a identificação racial e da cor étnica.
    1. Motivação coleta de assinatura
Algo marcante na ação concreta do grito. A preparação e articulação e participação dos jovens antes do grito. Falha na coleta de assinatura, algumas fichas não tinham a rubrica dos eleitores.
    1. Dificuldades encontradas
Falta de recursos, pouco tempo de preparação, pressão psicológica sobre a realização ou não, medo de não dar certo, medo de sair com grupos de outras correntes politicas, demora da apresentação que impediu de desfilar após o desfile, com um pouco de atraso. Faltou a presença do MST e grupos de luta pela reforma agrária, quilombolas e nativos.
    1. Desafios que o 15 grito deixa
Articulação com antecedência, movimentar o pos-grito, pensar no grito latino americano em Outubro, envolver os organismo da CNBB e grupos de fora do âmbito eclesial, motivar o grupo fé e politica para fazer o grito permanente. Convidar as religiões afros para animar o grito, com tabores e atabaques.
    1. Quais os excluídos de nossa cidade
Temos muitos excluídos, mas precisaríamos listar para que eles estejam também na avenida para reivindicar, terra , trabalho, saúde, politicas publicas, segurança, alimentos, dignidade entre muitos desafios de nossa cidade me relação ao planeamento sustentável participativo e frente de trabalho dos jovens que estão morrendo nas periferia pela droga e violência, prostituição em crescimento nas ruas e praças de Teresina, entre outros processo de eliminação do jovem pela falta de apoio e acesso as condições mínimas, principalmente os descendestes de negro e indígenas.
    1. Realização concreta com os excluídos
Neste ano foi a coleta de assinaturas contra a corrupção, que esta sendo continuada com menos intensidade, mas foi a ação concreta. Distribuição de água para os envolvidos ou não no Grito.
    1. Avaliação do material
Os informativos podem ser curtos de duas páginas e podem chegar mais ao povo com linguagem dos excluídos.
Os spots podem ser agilizados com apoio de grupos regionais, através de contato prévio, para planeamento junto aos MCS.

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