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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Historia do movimento negro do ceara

Contar este pedaço de história pressupõe antes vivenciá-lo. Um movimento histórico de grupos afros organizados tem seu inicio em 1985, quando Lucia  Simão começou um grupo de reflexão sobre Consciência Negra. Em 1986 tem início a presença de Elenilse no grupo que divulgou aos membros uma possibilidade de criar um grupo de reflexão no bairro Antonio Bezerra. Através de missas afros e comemoração do dia da consciência negra, com apoio dos seminarista Roserlâncidio e Zé Vicente e Gonçalo da Diocese de Crato. Pe. Almir reitor do Seminário, sempre teve oportunidade com seu jeito simples e acolhedor para o grupo que estava nascendo para a reflexão dos Agentes de pastoral negros.
Em 1987 os membro de outros bairros começaram reflexão sobre a Campanha da Fraternidade de 1988, nos 100 anos da falsa abolição. Com apoio de Dom Alioisio Ascebispo de Fortaleza e  Dom Geraldo Bispo auxiliar. Inicia-se os Agentes de Pastoral Negros, com assessoria de Coqueiro e Padre Fernando (Combonianos).
Os seminaristas do Seminário de Antonio Bezerra deram total apoio ao grupo novo, com a presença marcante de José Vicente, Vileci, Roselândio e Gonçalves.
Em 1988 estourou a Campanha da Fraternidade que trouxe o tema, Fraternidade e o Negro, com o lema, ouvi o clamor deste povo negro. Coqueiro foi a Assembleia legislativa falar da importância do evento no Ceará. Houve encontro de articulação do I Encontro dos Agentes de Pastoral Negros do Norte e Nordeste em São Luis. Com apoio de Seminarista Comboniano Carlão e um grupo do Bom Jardim.
Em 1989, Messejana articula-se com a criação de grupos de capoeiras no Conjunto Santa Maria, Palmeiras com o Mestre Assis, e assessoria do grupo composto por  Leda e Joelma e Kim na comunicação comunitária com apoio da UFC. neste trabalho contaram com assessoria de Pe. Chico e Pe. Luiz coordenadores da área pastoral do Palmeiras.
1990, articula-se o Forum de entidades negras com a participação de varios grupos afros. Movimento Negro Unificado, Grupo de Consciencia Negra, Agente de pastoral negros, Filhos da Africa, seminaristas negros, Grupo de Religiosos e indígenas negros. Tinha como objetivo fundar uma Casa Kanoambo, para articulação do Movimento Negro, na busca de elaboração de projetos para os o quilombos urbano e rural.
Em 1992 foi realizada a  preparação para a Assembleia do povo de Deus com Marinêss e Frei Fernancio. Cria-se a comissão de negritude capuchinha com Frei Nilton, Frei Cicero e Frei Fernâncio. Depois a nível Nacional vai ser representante em Minas Gerais do segundo encontro a nível de Brasil.
1993, o grupo afro entra em crise com a transferencia dos seminaristas comprometidos. mas o grupo conta com Seixas qeu deu um apoio muito gradne para não deixar morrer os trabalhos cma negritude em Fortaleza.
1994 começa articulação do Movimento Negro Unificado com apoio de Kim, Joelma e Leda. Cria-se o Clube do negrão, com Florêncio.
1995 retomada dos grupos afros sobre avaliação da caminhada dos dez anos do Movimento Negro. Benedita da Silva visita o Bom Jardim e no Teatro São José expõe sobre sua luta no Senado pela igualdade racial. nesta época Frei Fernâncio e o Grupo Filhos da África faz apresentação artística.

Um comentário:

  1. Este Movimento negro está com seu caminho traçado. em direções diversas, seja cultural ou mesmo social. Por diversos caminhos forma os militantes, seja na política, educação, família, movimentos religiosos africanos ou cristãos.
    o tempo mostrou que houve sonhos e desafios que inspiraram novidades. O grupo eu surgiu na década de 80 a 90 apresenta maturidade e conquistas. Também decepções com a política que semestre se traveste de ovelhas em pele de lobo.
    Temos organizados vários movimentos e instituições que fazem suas lutas, mas falta um comando. É tempo de descomando, mas as coisa vão se fazendo com novas atitudes e mais multiplicidade e criatividade. o medo de se organizar de novo nos assusta por saber que semrpe há espertalhões or perto e ingênuos sendo enganados, esta é a nossa realidade.
    por um lado ha lutas construidas e militantes em seu campo de ação por outro lado há descontrole de pauta e agenda, sempre pronto para nós mesmo, mas creio que a vontade de ir adiante é o desejo de todos numa metrópole despovoada de encontros, outros desafios nos impede de ir adiante, mas no novembro em homenagem a Zumbi há aproximação.
    o povo africano está bem perto de nós, mas muitas vezes o consideramos diferente do que pesávamos outrora ser e decepcionamos com isto. A distância cultural é tamanha.
    Mas creio que um novo momento nos assiste e veremos o quanto é possível descobrir que estamos marchando em direção a construção de um novo movimento negro é possível.

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